Esse será um post rápido em homenagem a todos aqueles trabalhadores que, para não deixar o mundo parar, trabalham nos finais de semana.
É triste a vida daqueles que devem servir a sociedade durante os 365 dias do ano. As pessoas não dão valor ao gari, jornalista, balconista, motorista, garçom e outros vários que, em pleno domingo à noite, estão servindo outras pessoas. Sorte de muitos funcionários públicos, que no meio-dia de sexta-feira já não têm mais com o que se preocupar, nem mesmo olham para os que não curtem suas família nos fins de semana.
Mas não estou aqui favorecendo a preguiça ou querendo intituir um dia de férias mundiais para todos. Só estou lembrando dos nobres cidadãos que passam seus sábados e domingos fazendo a diversão, a informação e cuidando do bem-estar do nosso modo de vida. Sem eles, nós teríamos graves problemas.
Top 5 coisas para se fazer em um típico fim de semana brasiliense:
1. Conferir as feirinhas da cidade
2. Pedalar no eixão
3. Tomar banho na piscina de água mineral
4. Enfrentar a criançada em um shopping lotado
5. Dormir embaixo de um ventilador potente
domingo, 14 de setembro de 2008
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
Semana passada eu estive em São Paulo para um evento sobre mercado de luxo. Foi uma série de palestras cortadas por momento de lounge, coffee break e experimentação de alguns produtos. Passei três dias bebendo água francesa e comendo sem parar.
Fiquei pensando sobre o luxo e o acesso a ele. Primeiro que luxo é um conceito relativo, depende de época, lugar e da própria pessoa. O sabonete já foi um luxo no passado, é um luxo em alguns países africanos e para algumas pessoas na linha da miséria.
Claro que o luxo que eles falam na conferência é aquele dos jatos particulares, uísque 50 anos, perfumes franceses e cartões especiais. É aquele luxo feito apenas para a elite da elite, para pessoas escolhidas a dedo.
Eu fiquei pensando se algum dia esses luxos vão se tornar "standard", o padrão. É engraçado com tem coisas muito mais básicas que ainda são luxo, e não deveríam! Vendo esse tipo de reunião a gente percebe que ninguém se importa com o que está abaixo.
Muitas das palestras falavam do perfil do consumidor, de como ele reage, como a internet é importante... sério... será que algum comerciante não sabe para quem ele vende? Eu achei curioso isso. Enquanto jornalistas estão anestesiados para a luxúria e a miséria, empresários não conseguem ver um mundo fora do que ele pertence.
O que fazer? Ensinar ou lembrar os ricos da pobreza da maioria da população? Só porque eles têm muito o que dividir? Utópico, mas possível. Algumas ONGs já consguiram alertar sobre a sustentabilidade, alguns governos também já tentaram alguma mudança, mesmo que de uma forma ainda imperfeita.
Falta agora os formadores de opinião pararem de pensar de forma impessoal e imparcial e começar a mostrar o que é bom ou mau. Não sei, mas tem alguma coisa muito errada com a comunicação. Nós detemos o poder da palavra, ditamos a forma que a sociedade funciona e aí...
Top 5 pequenos luxos de uma classe média:
1. Viagem para Buenos Aires
2. Comprinhas na promoção da M. Officer
3. Creminhos Victoria Secret
4. Ingressos para o show da Madonna
5. Potes de Haggen daas (isso?)
Fiquei pensando sobre o luxo e o acesso a ele. Primeiro que luxo é um conceito relativo, depende de época, lugar e da própria pessoa. O sabonete já foi um luxo no passado, é um luxo em alguns países africanos e para algumas pessoas na linha da miséria.
Claro que o luxo que eles falam na conferência é aquele dos jatos particulares, uísque 50 anos, perfumes franceses e cartões especiais. É aquele luxo feito apenas para a elite da elite, para pessoas escolhidas a dedo.
Eu fiquei pensando se algum dia esses luxos vão se tornar "standard", o padrão. É engraçado com tem coisas muito mais básicas que ainda são luxo, e não deveríam! Vendo esse tipo de reunião a gente percebe que ninguém se importa com o que está abaixo.
Muitas das palestras falavam do perfil do consumidor, de como ele reage, como a internet é importante... sério... será que algum comerciante não sabe para quem ele vende? Eu achei curioso isso. Enquanto jornalistas estão anestesiados para a luxúria e a miséria, empresários não conseguem ver um mundo fora do que ele pertence.
O que fazer? Ensinar ou lembrar os ricos da pobreza da maioria da população? Só porque eles têm muito o que dividir? Utópico, mas possível. Algumas ONGs já consguiram alertar sobre a sustentabilidade, alguns governos também já tentaram alguma mudança, mesmo que de uma forma ainda imperfeita.
Falta agora os formadores de opinião pararem de pensar de forma impessoal e imparcial e começar a mostrar o que é bom ou mau. Não sei, mas tem alguma coisa muito errada com a comunicação. Nós detemos o poder da palavra, ditamos a forma que a sociedade funciona e aí...
Top 5 pequenos luxos de uma classe média:
1. Viagem para Buenos Aires
2. Comprinhas na promoção da M. Officer
3. Creminhos Victoria Secret
4. Ingressos para o show da Madonna
5. Potes de Haggen daas (isso?)
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